domingo, 17 de agosto de 2008

A Vida de Poeta


A vida de poeta é ritmada.
Para escrever saudade, reverencio Buarque
Lava os olhos meus!

A vida de poeta é velharia.
Para escrever romance, reverencio o Último
Pra te acompanhar!

A vida de poeta é engenharia.
Para escrever morte e vida, reverencio Neto
Triste alma severina!

A vida de poeta é açucarada.
Para escrever com doçura, reverencio Couto
Espalho os meus lápis de cor!

A vida de poeta é única.
Para escrever nostalgia, reverencio o Poeta
Encerrando a poesia!