domingo, 22 de novembro de 2009
Colo de Filha
Tranformada de criança a menina
De mulher a mais distinta
Mãe de nossas vidas!
O mundo hedonista não entende
Como pode uma mãe gastar tanto tempo assim
Criando, educando, ensinando escrever a mim
A palavra mais terna, simples e de um amor sem fim:
Filha.
Por mais que eu brigue,
Grite, faça coisas fora do meu entendimento.
Espero que você releve minha falta de sabedoria,
Pois tudo que falo e sinto... Vem aqui de dentro!
Pois tudo que sou é mulher, criança, menina, filha:
Mãe.
domingo, 15 de novembro de 2009
Carolina
Essa rúbia é dourada!
Não é esmeralda.
Não é diamante.
Todavia, é valorosa,
Muito dedicada
E um tanto delirante.
Sobretudo, cristalina.
Sempre envolto em desesperos,
Ela é brisa.
Mais que tudo, companheira.
Escuta e fala
E fala e não para
No fundo, ela é dourada!
Uma rúbia encantada.
A morena mais bela.
Preocupada e apaixonante.
Estuda e se esforça
E ajuda porque gosta
De encarar compromissos.
Representa o mundo,
É a mais querida!
Cidadã longínqua,
De uma terra distante.
Eis a rúbia dourada.
Argumenta a minha vida,
A mais chata de todas!
Turrona, amada.
Conselheira e bem família.
A base de tudo
É a rúbia encantada!
Meio briguenta. Sempre sorrindo.
Causa e fala
E fala e não para
Não entendo uma palavra!
Só sei que é a minha amiga.
Acho que é isso,
Carolina.
domingo, 1 de novembro de 2009
Sobrenatural
Um veneno de cobra
Um tormento bem lento.
Eu amo e não sei
Mas eu sinto por dentro.
Eu falo ou não falo.
Espanto-me ou aceito
Um amor inovado,
Com risos bem largos,
Que vem me prendendo?
Jogo pro tempo,
Sábio e astuto,
Rápido e justo,
O meu sentimento.
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